Pedagogiando

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- Pensando a educação num mundo de loucos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Debate 2 - O Processo de Aquisição da escrita na Ed. Infantil - Contribuições de Vygotsky (Suely Amaral Mello)


    O processo de aquisição da Escrita na Ed. Infantil é uma tema no qual vem sendo estudado ao longo dos anos. Muitos avanços, descobertas e concepções contribuíram para o melhor entendimento desta questão. Um dos teóricos que nos ajudam a entender segundo o texto é Vygotsky que trás algumas contribuições e também norteia o papel do professor e do aluno dentro desse contexto.
      Hoje, vivenciamos uma sociedade na qual onde nossas crianças infelizmente vem perdendo o hábito de escrever, isso se deve a diversos fatores. Dentro desse quadro o grande desafio é: Como trazer nossos alunos para essa realidade? E como tornar a escrita algo que lhe dê prazer? É aí que entra o papel do Educador, que deve estimular e mediar esse conhecimento. Isso na Ed. Infantil deve funcionar de forma que o aluno se sinta atraído e que aquilo que está sendo tratado tenha a ver com o seu contexto. Não podemos nos esquecer que a aquisição de tal habilidade é construída com o decorrer do tempo.
      Uma das grandes questões que envolvem a apropriação e aquisição é a visão mecânica com que se trata esse assunto. Muitos professores se comportam com métodos tradicionalistas e sistemáticos na hora de ensinarem os estudantes a trabalharem essa habilidade. Desonsiderando muitas vezes seus saberes, suas vivências e a própria liberdade de expressão. Não se pode ignorar que é necessário trabalhar de acordo com a fase do desenvolvimento e que devemos intervir nesse processo que: "(...) Vygotsky considera que essa influência será mais adequada se considerar o momento de desenvolvimento psíquico e cultural da criança." (p.30-31).
     Nós enquanto construtores da educação devemos achar meios de estimular o educando a trabalhar suas habilidades dando-lhes autonomia  e valorizando seus conhecimentos. Devemos desenvolver a questão escrita como uma necessidade vital dos mesmos e que o ato de ensinar a linguagem escrita deve ir além de atos mecânicos e obsoletos, de forma natural e que o atode escrever não é nenhum "bicho de sete cabeças!"

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